No último episódio, vimos como o cortiço começou, a partir da ambição de João Romão. E graças ao trabalho árduo da Bertoleza. Ela foi enganada por João, que usa a sua economia pra comprar a alforria no início da construção das primeiras 3 casinhas. E entrega pra ela um documento falso de escrava liberta, feito por ele. Naquela noite, João e Bertoleza comemoram com uma garrafa de vinho do Porto. Ela celebra a suposta liberdade. Ele comemora ter adquirido uma escrava. Porque Bertoleza só mudou de dono. Ela tinha uma espécie de acordo com o antigo senhor, de mandar uma quantia em dinheiro mensal pra ele em troca de viver onde ela quisesse e trabalhar para seu sustento. Bertoleza não era uma escrava fugida, ela tinha um acordo com o antigo senhor, que sabia onde ela estava. João Romão é prático e usa Bertoleza como uma escrava útil em diversas frentes: ela trabalha como um bicho, cozinha e dá lucros com a venda das quitandas, faz as vezes de atendente na mercearia dele, lava e arruma as roupas dele, e é uma mulher pra ele usar sem precisar gastar com prostitutas.
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