Este vai ser a sexta parte da leitura comentada de O cortiço, de Aluísio Azevedo. No último episódio, vimos que Leonie, uma prostituta de luxo, é amiga de todos no cortiço, cria a filha do policial Alexandre e sua esposa, Augusta, e tem carinho especial por Pombinha, a menina de 18 anos que está esperando menstruar para casar e que é a princesa da habitação popular, escreve cartas para os trabalhadores, faz o rol da roupa para as lavadeiras.
Vimos que João Romão está com inveja do vizinho, Miranda, que conseguiu um título de barão. A leitura termina com uma briga entre o namorado de Rita Baiana, Firmo e o português Jerônimo, que leva uma navalhada. Jerônimo ataca com um varapau minhoto, que é uma arma de combate portuguesa, feita de um pau comprido. Essa é a segunda vez que a narrativa cita esses instrumentos de briga com pau. A outra vez foi o porrete de Petrópolis, dos capoeiras.
Um incêndio feito pela Bruxa começa na casa em que Marciana morava com a filha, Florinda, bem na hora em que a polícia está invadindo o cortiço. Florinda foge dos maus tratos da mãe quando descobre que ela está grávida, e Marciana enlouquece, é despejada por João Romão e vai presa como mendiga.
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