Em 22 de junho de 1971, Joni Mitchell lançou o álbum mais aclamado de sua carreira. “Blue” foi escrito entre dois términos de namoro dolorosos e uma viagem de desapego à Europa, e isso ficou registrado na música. “Eu sentia como se não guardasse nenhum segredo do resto do mundo”, disse a cantora-compositora à revista Rolling Stone, que considera o disco como o terceiro melhor de todos os tempos. Ao lado de figuras como Bob Dylan e Joan Baez, Mitchell foi influente no revival do folk norte-americano que marcou os anos 1960. Sua trajetória começa na música acústica e depois passa pelo rock e o jazz, com obras clássicas em cada estilo.
Ela é conhecida pelo uso de afinações alternativas no violão e por suas letras de teor narrativo, por vezes confessional. A franqueza de suas composições inspirou gerações de outros artistas, de Prince e Madonna a Taylor Swift e Lana del Rey. Para apresentar os destaques e o discutir o legado de sua discografia, o Nexo conversou com dois grandes fãs de Joni Mitchell: Sarah Oliveira, radialista e apresentadora do programa “Minha canção”, na estação Eldorado, em São Paulo, e Chico Bernardes, cantor-compositor paulistano.
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Músicas do programa:
Joni Mitchell — Woodstock (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)
Joni Mitchell — My Old Man (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)
Joni Mitchell — California
Joni Mitchell — The House of the Rising Sun
Joni Mitchell — Cactus Tree
Joni Mitchell — Both Sides Now
Joni Mitchell — For Free
Joni Mitchell — Big Yellow Taxi
Joni Mitchell — A Case of You
Joni Mitchell — River
Joni Mitchell — Carey
Joni Mitchell — You Turn Me On, I’m a Radio
Joni Mitchell — Raised on Robbery
Joni Mitchell — Twisted
Joni Mitchell — The Jungle Line
Joni Mitchell — Shadows and Light
Joni Mitchell — Coyote
Joni Mitchell — Hejira
Joni Mitchell — Paprika Plains
Joni Mitchell — Shine
Joni Mitchell — Both Sides Now (2000)
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