Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo, como as sinalizações positivas do banco central da China (PBOC) após as reações à crise da Evergrande, as decisões de outros bancos centrais, com destaque para o FED e para o COPOM, e o discurso de Bolsonaro na ONU.
O mercado começou a semana volátil, com as bolsas mundiais em queda, porém houve recuperação posterior. As sinalizações positivas na China foram importantes para tranquilizar o cenário externo - mesmo com a situação ainda incerta, a injeção de liquidez do banco central mostrou que não deixará que ocorra o contágio geral.
No Estados Unidos, o presidente do banco central, Jerome Powell, deixou claro que as condições para o início do tapering (redução da compra de ativos) já foram quase atingidas, e que o início poderá ser anunciado na próxima reunião. Esse cenário abre caminho para o FED considerar um ajuste na taxa de juros no próximo ano.
No Brasil, a bolsa começou a semana com queda expressiva, chegando aos 107.000 pontos, mas se recuperou fechando a semana na casa dos 113.000 pontos. Tivemos a reunião do COPOM, e a taxa básica de juros subiu 1%, como esperado, além de ter sido sinalizada uma alta similar para a próxima reunião. O IPCA-15 de setembro foi divulgado hoje e veio mais alto do que a expectativa, sendo um risco para uma elevação ainda maior da taxa de juros.
Além disso, tivemos o presidente Bolsonaro discursando na ONU, adotando um tom mais tranquilo.
No domingo teremos as eleições na Alemanha, e o Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) aparece com vantagens, o que seria um ponto de inflexão importante na Europa.
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