Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o principal tema foi a crise energética e seus efeitos sobre a oferta, principalmente na Europa, tendo em vista a maior demanda por gás natural e a menor produção por conta do clima; e na China, onde houve um endurecimento no controle de emissões de carbono por questões ambientais, sendo a principal fonte energética do país o carvão. Esses fatores elevam a preocupação sobre a recuperação da atividade econômica e o efeito altista sobre a inflação.
No Brasil, o tema energético também está em pauta, mas o assunto principal da semana foi a possibilidade de extensão do auxílio emergencial: o ministro da Cidadania, João Roma, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, estão colocando essa discussão a mercado para ver como está sendo enxergada – e qualquer possibilidade de esforço fora do teto de gastos é vista de forma bem negativa. Tivemos também a ATA do Copom, com o Banco Central trazendo uma mensagem mais hawk, afirmando que pode elevar a taxa de juros a um patamar consideravelmente contracionista. Por fim, tivemos o relatório de inflação, que reiterou a mensagem trazida no Copom, e os dados de Caged, sinalizando o mercado de trabalho bem forte no Brasil.
Foi uma semana de realização nos mercados globais e doméstico. A bolsa americana (S&P500) fechou o mês caindo 4,76%, e a semana caindo 2,21%. O ibovespa fechou o mês caindo 6,57%, e a semana caindo 0,34%. As moedas de países emergentes sofreram, e o real chegou a cair mais de 5% no mês – e 0,43% na semana.
Na próxima semana teremos os dados de emprego americanos (payroll), que são bastante aguardados e serão relevantes para dar o tom sobre o início do tapering (se não sabe o que significa isso, confere o Glossário da Novus que publicamos essa semana!).
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