Medeiro Vaz é chefe mais lendário e respeitado presente no livro, chamado por Riobaldo de “Rei dos Gerais”. A história dele difere da dos outros chefes assim como o sagrado se opõe ao profano. Abre mão da vida de fazendeiro para buscar a justiça feito um cavaleiro andante medieval. A sua morte é apresentada como a última grande tarefa do chefe e descrita como um ritual a que fazia jus um homem de outra natureza.
"O que tinha sido antanha a história mesma dele, o senhor sabe? Quando moço, de antepassados de posses, ele recebera grande fazenda. Podia gerir e ficar estadonho. Mas vieram as guerras e os desmandos de jagunços — tudo era morte e roubo, e desrespeito carnal das mulheres casadas e donzelas, foi impossível qualquer sossego, desde em quando aquele imundo de loucura subiu as serras e se espraiou nos gerais" (Grande sertão: veredas)
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