Nossos sócios Luiz Eduardo Portella e Tomás Goulart debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, tivemos uma semana repleta de decisões de bancos centrais. O FED, banco central americano, confirmou o tom mais hawk ao sinalizar projeção de 3 altas de juros em 2022 e 2023. Seguindo essa mesma linha, o banco central europeu (ECB) indicou que vão iniciar o tapering do programa de compra de ativos de lá (PEPP), e o banco central do Reino Unido (BoE) também elevou a taxa de juros. Nos países emergentes - México, Chile e Colômbia - também tivemos movimentos similares de alta de juros.
Já no Brasil, tivemos a ATA da reunião do Copom, mais hawk que o statement, indicando que vai elevar o juro para perto de 12%, mantendo nesse patamar por um tempo. Tivemos também o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) indicando aumento da taxa de juro neutro; e divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços, indicando PIB do 4º trimestre pior que o esperado. Além disso, finalmente tivemos a aprovação completa da PEC dos precatórios.
Foi uma semana bastante volátil por conta das decisões dos BCs e de um vencimento grande de opções nos EUA. A bolsa americana (S&P500) fechou em queda de 1,94%, enquanto a brasileira fechou em ligeira queda de 0,52%. O juro de 10 anos americano fechou, tendo em vista a incerteza sobre o FED e a piora nos casos de Ômicron, e o petróleo ficou mais estável, com queda de 1,77%, enquanto dólar valorizou 1,42%.
Na próxima semana, serão divulgados dados de inflação no Brasil, importantes para esclarecer se a melhora da última divulgação foi por conta da Black Friday; votação do orçamento, importante para reduzir os riscos fiscais; e novidades a respeito do cenário de eleição, após encontro entre Lula e Alckmin no final de semana.
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