Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, tivemos a divulgação da inflação americana (CPI), que novamente surpreendeu pra cima, com um número ruim, indicando pressão de preços mais generalizada; e da inflação salarial, que também mostrou forte aceleração. Além disso, James Bullard, membro do FED, deu uma entrevista na qual falou sobre a possibilidade de uma alta de 50 bps na taxa de juros na reunião de março. Por fim, houve piora no noticiário a respeito dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, indicando que haveria a possibilidade de Putin já ter decidido realizar uma invasão, o que ainda não foi confirmado.
Já no Brasil, foi divulgada a ATA do Copom, que corrigiu o comunicado da última semana e deixou mais claros os próximos passos com relação à taxa de juros. A inflação (IPCA) por aqui também foi divulgada, e veio em linha com o esperado pelo mercado, apesar da composição mais negativa, com pressão na parte de bens. Outros indicadores divulgados indicaram melhora na parte de serviços, mas atividade industrial ainda negativa. Ainda, o ministro Paulo Guedes conseguiu conter as propostas mais negativas de PEC dos Combustíveis, que sugeriam mais despesas ou ampla redução de impostos.
Foi mais uma semana agitada, a bolsa americana (S&P500) fechou caindo 1,8%, o juro curto americano (2 anos) abrindo 16 bps, o petróleo em alta de 1,5% e o ouro em queda de 2,9%. Por aqui, a bolsa (Ibovespa) fechou em alta de 1,2%, o dólar em -1,4% e o juro curto (2023) abrindo 45 bps.
Na próxima semana as atenções ficam voltadas para a minuta e declarações de membros do FED, e para a evolução das tensões entre Rússia e Ucrânia.
Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!
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