Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, a semana começou com a Lael Brainard, membra do comitê de política monetária americano (Fomc), que normalmente adota uma postura mais dove, trazendo uma fala de maior preocupação com a inflação e o nível de aperto do mercado de trabalho. Em seguida, houve a divulgação da minuta do Fomc, que trouxe novidades a respeito da redução do balanço do Fed e do ritmo de aumento da taxa de juros. Na China, o coronavírus segue piorando, sem data de término para o lockdown. Na Europa, não há novidades relevantes a respeito da guerra; e as atenções estão voltadas para o início da eleição presidencial na França, que tem como os principais candidatos Emmanuel Macron e Marine Le Pen.
Aqui no Brasil o principal evento foi a divulgação da inflação de março – a expectativa era um número ao redor de 1,30%, enquanto o divulgado foi 1,62% - que, assim como tem ocorrido ao redor do mundo, surpreendeu de forma significativa, tendo a maior parte sido concentrada em derivados de petróleo e alimentos.
A semana foi marcada por forte abertura de juros, puxada pelos EUA, principalmente na parte longa (10 anos abrindo 32 bps na semana), o que contaminou a bolsa, tendo o S&P500 caído 1,3% (principalmente por conta de ações de tecnologia), e as commodities (petróleo caiu mais 1%). No Brasil, movimento similar foi observado, tendo o juro (jan/27) aberto 58 bps, e a bolsa (Ibovespa) caído 2,7%.
Na próxima semana será importante escutar a fala do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, para entender se haverá mudança no tom após a divulgação da inflação; e acompanhar o primeiro turno da eleição francesa no domingo.
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