Nossos sócios Luis André Oliveira, Sarah Campos e Tomás Goulart debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, ocorreu a reunião do banco central americano, que decidiu manter o juro inalterado, reforçando a mensagem de que são possíveis novas altas, mas mencionando o aperto adicional das condições financeiras observado recentemente. Os dados econômicos divulgados na semana vieram na direção que o Fed gostaria de observar: atividade mais fraca, tanto de manufatura quanto de serviços, e mercado de trabalho dando sinais de desaceleração, com redução da contratação, elevação do desemprego e salários mais baixos. Ainda, foram divulgados dados de inflação na Europa, melhores que o esperado.
No Brasil, o banco central também se reuniu, cortando o juro em 0,50%, mantendo o guidance de cortes de mesma magnitude nas próximas reuniões, mencionando os impactos do ambiente global e com deterioração das projeções de inflação. Foram também divulgados os novos nomes que irão compor a diretoria da entidade. Por fim, os dados mostraram que o mercado de trabalho segue firme.
Nos EUA, o juro de 10 anos fechou 26 bps, enquanto as bolsas performaram bem: S&P500 + 5,85% e Nasdaq +6,48%. Por aqui, o juro também fechou (jan/29 – 20 bps), e o Ibovespa subiu 4,29%. Tais movimentos de fechamento de juros e valorização dos ativos de risco foram observados ao redor do mundo, acompanhados de um movimento de dólar fraco.
Na próxima semana será importante acompanhar a decisão do banco central da Austrália, a fala do Powell em evento do FMI e, por aqui, a divulgação da ata do Copom e da inflação de outubro.
Não deixe de acompanhar para ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!
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