Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, alguns diretores dos bancos centrais americano e europeu discursaram: do Fed, o destaque ficou para o Waller, que trouxe a indicação de início do processo de corte de juros esse ano, mas sem sinalizar a brevidade esperada pelo mercado; e do ECB, para a Lagarde, que sinalizou que o otimismo observado na precificação de cortes atrapalha o trabalho do banco central. Nos EUA, ainda ocorreu a primeira prévia da eleição presidencial americana e, de dados, as vendas no varejo e a confiança do consumidor vieram mais fortes que o esperado, com expectativa de inflação caindo, e os pedidos de seguro-desemprego na mínima recente. No Reino Unido, a inflação de dezembro veio acima do esperado. Por fim, na China, os dados de crescimento decepcionaram, assim como a decisão de manutenção de juro (contra expectativa de corte).
No Brasil, o noticiário político trouxe viés mais negativo para a evolução da MP da desoneração da folha de pagamentos de diversos setores da economia. Foram divulgados também dados de atividade (comércio) um pouco melhores que o esperado.
A semana foi negativa para emergentes, com o índice de referência caindo 2,24%, e o EWZ caindo 4,02%. Nos EUA, os juros abriram entre 16 e 25 bps, enquanto as bolsas performaram bem – S&P500 +1,17% e Nasdaq +2,86%. No Brasil, os juros também abriram (até 14 bps), e o Ibovespa caiu 2,56%.
Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação de dados de atividade (PMIs na Europa e nos EUA, PIB nos EUA), de inflação americana (PCE) e brasileira (IPCA-15), reunião dos bancos centrais japonês, europeu e canadense, e mais uma primária das eleições presidenciais americanas.
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