Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foram divulgados dados de varejo nos EUA mais fortes que o esperado, e revisão altista para projeção do PIB, consolidando o cenário de atividade pujante por lá. No Reino Unido, os dados de inflação trouxeram surpresa altista, mas o presidente e outros membros do banco central reafirmaram que os números estão em linha com a expectativa da entidade. Além disso, ocorreu a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), que contou com a presença de diversas autoridades monetárias que, no geral, trouxeram tom de cautela a respeito da condução dos juros. A semana também foi marcada por elevação das tensões geopolíticas, com ataques entre Irã e Israel.
No Brasil, foi divulgado o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, que trouxe rebaixamento da meta fiscal para os próximos anos, contando com premissas macroeconômicas aparentemente otimistas e metas desafiadoras. Ainda no encontro do FMI, o presidente do BCB, Roberto Campos Neto, levantou uma série de cenários possíveis para a condução de política monetária, trazendo incerteza ao guidance da reunião anterior – o que foi corroborado por outros diretores. Entretanto, sua posterior aparição conjunta com Haddad trouxe tom mais otimista.
Nos EUA, o juro de 5 anos abriu mais 11 bps, enquanto as bolsas tiveram uma realização que não se observava há um tempo – S&P500 -3,05% e Nasdaq -5,36%. Por aqui, os juros também tiveram abertura relevante (jan/25 +30 bps), e o Ibovespa desvalorizou 0,65%.
Na próxima semana será importante acompanhar dados de atividade (PMIs e PIB) e inflação (PCE) nos EUA, a reunião do Banco Central do Japão, e a divulgação do IPCA-15 por aqui.
Não deixe de conferir!
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