Nossos sócios Gabriel Abelheira, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o banco central da Inglaterra se reuniu e optou por manter a taxa de juros inalterada, como amplamente esperado, com 2 membros votando por corte de 0,25% e tom um pouco mais dovish, acreditando que a demanda vai seguir mais fraca que a oferta potencial. Em termos de dados econômicos, nos EUA, os pedidos de auxílio desemprego (jobless claims) vieram um pouco mais fortes que a expectativa, mas com indícios de ser uma alta temporária; enquanto na pesquisa da Universidade de Michigan, o índice de sentimento enfraqueceu e a expectativa de inflação, em especial a de um ano à frente, subiu.
No Brasil, o Copom cortou a Selic em 0,25% - movimento que, apesar de esperado em termos de magnitude, elevou a incerteza por conta da composição dos votos do comitê. O IPCA de abril veio ligeiramente acima da expectativa, mas com os núcleos voltando à normalidade; e a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) um pouco mais fraca que o esperado. A tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul teve continuidade, com mais notícias negativas, e estão em discussão medidas fiscais para suporte ao estado e à população.
Nos EUA, os juros tiveram movimentos pouco expressivos na semana (parte curta abrindo ao redor de 5 bps, e parte longa fechando um pouco menos), enquanto as bolsas performaram bem – S&P500 +1,85% e Nasdaq +1,51%. No Brasil, os juros tiveram abertura relevante (jan/29 +40 bps), o Ibovespa desvalorizou 0,71%, e o real 1,66%.
Na próxima semana será importante acompanhar os dados de inflação (PPI e CPI) e atividade (vendas no varejo principalmente) nos EUA e, no Brasil, a ata do Copom e a Pesquisa Mensal de Serviços.
Não deixe de conferir!
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