Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o Payroll surpreendeu para cima novamente, divergindo dos demais dados do mercado de trabalho americano, com criação de vagas mais disseminadas entre os setores e alta dos salários. No âmbito de política monetária, os bancos centrais do Canadá e da Europa reduziram os juros em 0,25%, tendo o europeu trazido sinalizações mais hawks (como revisão das projeções e indicação do pace da flexibilização). No México, a presidente eleita essa semana surpreendeu ao conquistar também maioria no Congresso.
No Brasil, foi divulgado o PIB do primeiro trimestre, melhor que o esperado, mas com trajetória à frente incerta, principalmente tendo em vista as tragédias do Rio Grande do Sul. O governo editou uma MP que restringe os créditos de PIS/COFINS como forma de compensar a desoneração da folha de pagamentos, o que foi malvisto. Por fim, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu uma coletiva de imprensa buscando esclarecer os rumores negativos a respeito de uma reunião privada com investidores (com foco no fiscal).
Nos EUA, o juro de 30 anos fechou 10 bps na semana, e as bolsas performaram bem – S&P500 +1,32% e Nasdaq +2,5%, refletindo a alta de 10,27% da NVIDIA. No Brasil, os juros abriram ao redor de 50 bps (jan/26, jan/27), o Ibovespa caiu 1,09% e o real desvalorizou 1,86%.
Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação dos dados de inflação nos EUA (CPI e PPI), a reunião do Fed (com atualização das projeções) e, por aqui, dados de inflação (IPCA) e atividade (PMC e PMS).
Não deixe de conferir!
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