Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foram divulgados os dados de inflação de maio nos EUA, que vieram abaixo do esperado, com o CPI sendo puxado por desaceleração da parte de serviços. Ainda por lá, ocorreu reunião do Fed, com atualização das projeções econômicas – expectativa do comitê de apenas mais um corte esse ano. Na Europa, as votações para o Parlamento Europeu foram marcadas pelo avanço da direita; o presidente da França, Emmanuel Macron, dissolveu o parlamento e convocou novas eleições; elevou-se a possibilidade de uma guerra comercial com a China após anúncio de tarifas sobre carros elétricos chineses; os primeiros dados de atividade do 2º trimestre decepcionaram.
No Brasil, a semana ainda foi marcada por turbulência no cenário político, com o Senado devolvendo a MP que restringe o uso dos créditos de PIS/COFINS como forma de compensar a desoneração da folha de pagamentos, e elevação da incerteza sobre a força do Haddad no diálogo com o Congresso – com posterior defesa de Lula ao ministro. Os dados de comércio e serviços divulgados indicam que o início do 2º trimestre manteve a toada positiva (mas ainda há elevada incerteza com relação ao crescimento do trimestre devido à tragédia no RS), e o IPCA de maio veio ligeiramente acima do esperado.
Nos EUA, os juros fecharam (ao redor de 20 bps entre os vértices de 2 e 30 anos), e as bolsas se valorizaram – S&P500 +1,58%, Nasdaq +3,47%, novamente influenciadas pelas big techs. No Brasil, o Ibovespa caiu 0,91%, o jan/27 fechou 19 bps, e o real desvalorizou 0,58%. O Eurostoxx caiu 4,2%, e o euro 0,91%.
Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação dos dados de atividade nos EUA, inflação e reunião do banco central no Reino Unido, além de reunião do banco central da Austrália e do Brasil.
Não deixe de conferir!
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