Em uma tarde fria de outono foi ao ar o último episódio de uma das novelas globais de maior audiência de todos os tempos: A Escrava Isaura, adaptação de Gilberto Braga do romance de mesmo nome escrito por Bernardo Guimarães com direção de Herval Rossano e que trazia nos papéis principais, Lucélia Santos como Isaura, uma escrava branca criada como moça da corte, mas que perde sua protetora no início da trama, e Rubens de Falco como Leôncio Almeida, apaixonado por Isaura e que, furioso por não ser correspondido, assume a administração da fazenda e rouba a carta de alforria de Isaura, impondo-lhe castigos cruéis. O público emocionado assiste a tudo em completo silêncio, querendo absorver cada segundo daqueles últimos momentos e vibram quando Isaura conquista sua tão sonhada liberdade e se casa com Álvaro, o grande amor de sua vida. E sentem um misto de alívio e satisfação quando os dois grandes vilões da trama, a escrava invejosa Rosa e o senhor de engenho Leôncio tem o mesmo fim trágico, por não suportar a felicidade de Isaura. Esta poderia muito bem ser a descrição da exibição do final da novela em 5 de fevereiro de 1977 no Brasil, se não fosse por um pequeno detalhe: o idioma. A Escrava Isaura se tornaria a primeira novela estrangeira a conquistar os corações do público soviético logo após ser introduzida nos lares soviéticos em 16 de outubro de 1988.
Músicas de fundo: Suno
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Fabiano F. M. Cordeiro (Fab 97,4 FM)
Ricardo Bunnyman (AutoRadio Podcast)
Marcos Coluci
Marcelo Machado (Podcast de Garagem)
William Floyd (Fermata podcast)
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