Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, os dados americanos de atividade referentes a junho – vendas no varejo e produção industrial – vieram mais fortes que o esperado, com o encerramento mais positivo do trimestre provocando revisões altistas para projeção do PIB. Os diretores do Fed seguiram discursando, com destaque para o Waller, que afirmou que o momento de cortar os juros está se aproximando. No âmbito político, o Trump sofreu uma tentativa de assassinato; e circulam rumores da possível desistência da candidatura do Biden. Na Europa, o ECB manteve a taxa de juros inalterada, como amplamente esperado, sem trazer novidades relevantes na comunicação. Os dados de atividade da China seguiram decepcionando.
No Brasil, o destaque ficou para o anúncio feito pelo ministro Fernando Haddad de bloqueio e contingenciamento de R$15 bilhões no Orçamento, acima da mediana de expectativas do mercado.
A semana foi marcada por elevação da aversão a risco e underperformance dos emergentes. Nos EUA, os juros abriram entre 2 e 6 bps, enquanto as bolsas tiveram queda – S&P500 -1,97% e Nasdaq -3,98%. No Brasil, os juros também abriram – jan/29 + 41 bps, o Ibovespa caiu 0,99% e o real desvalorizou 3,01%. O índice das bolsas emergentes fechou em -3,93%, e as commodities também desvalorizaram.
Na próxima semana será importante acompanhar os dados de atividade e inflação nos EUA (PIB, PCE e PMIs), de atividade na Europa (PMIs), a decisão do banco central canadense, e a divulgação do IPCA-15 no Brasil.
Não deixe de conferir!
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