Com a psicologia analítica, C. G. Jung rompe com a ideia de autoridade técnica tão comum às disciplinas médicas: o analista não é capaz de saber mais sobre o analisando do que o próprio analisando. Mas, então, como o analista contribui para o tratamento do analisando? Servindo de referência, de exemplo. "Só o que somos pode nos curar", escreve Jung. Partindo dessa ideia, o Analista só será, de fato, útil ao analisando se for capaz de jogar luz sobre si mesmo. É a consciência da própria ferida e a capacidade de curá-la ou de conviver com ela e não de viver em função dela que inspira o analisando. Ao saber que o Analista, assim como ele, também é um homem ferido, o analisando descobrirá que também pode ser o curador de si mesmo, como tende a enxergar o analista. Mas para que assim o seja, realmente, o Analista precisa estar em permanente autocuidado. É aí que entra a necessidade da análise e da supervisão para o analista. O que achou do vídeo? Deixe seu comentário!
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