O convidado desta semana é o Ricardo Henriques, redactor publicitário, amante das viagens e de almoçar com os amigos.
Eu já conhecia o Ricardo há muitos anos, temos uma amiga em comum, e quando essa amiga fazia festas lá nos encontrávamos. Mas pouco sabia do que ele fazia.
Outro dia, abro a revista Visão e vejo o Ricardo com os seus cadernos de viagem. Liguei logo à Tita, a nossa amiga a pedir que fizesse a ponte entre mim e ele, e que me arranjasse o contacto.
Falámos pelo telefone, e na altura não foi possível. Quando regressei de férias, falei com ele, e de um dia para o outro agendámos a entrevista.
A ideia que tinha dele, era de alguém que não sendo calado, não se alongava desnecessáriamente sobre o assunto. Preparei-me mentalmente para saber suportar silêncios, e interromper o menos possível.
Confirmou-se o Ricardo diz o que sente ser o necessário, nada mais, eu como pessoa que fala mais do que deve, admiro as pessoas que fazem a gestão sábia das palavras.
O Ricardo tem um percurso engraçado, de ir fazendo várias coisas, tirou arquitectura de interiores, mas serviu para fazer amigos para a vida, não para decorar apartamentos.
Achei fantástica a ideia de gerir o dia pelo almoço, o antes e o depois do almoço. Escolher com que amigos se vai almoçar, e gerir o dia com esse combustível extra de estarmos com aqueles que nalgum momento foram parte mais presente das nossas vidas.
Eu gostava de fazer o mesmo, adoro marcar almoços com amigos, como desculpa para os rever, e por a conversa em dia.
Percebi pelo exemplo do Ricardo que a serendipidade existe, e que não temos, nem devemos lutar constantemente com o curso das coisas, é deixar fluir, o que tem de ser, será.
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