Especial para as festas de fim de ano, um episódio sobre a bebida da realeza e das comemorações. Sim, vamos falar de champanhes, mas nem tudo o que borbulha é champanhe - tem Asti, Prosecco, Sekt, Cava e muito mais - e o bolso agradece!
Nesse programa eu comento sobre 3 métodos de elaboração de espumantes e as características de cada um:
- Método Champenoise: também conhecido como método tradicional, utilizado nos champanhes e cavas, tem a segunda fermentação (toma de espuma) em garrafa, provocada pela adição do licor de expedição (açúcar + leveduras). Após um tempo de repouso sur lie, as leveduras mortas são conduzidas para o bico da garrafa (processo chamado remoage) e então extraídas (degorge). Acrescenta-se, então, o licor de tiragem - pode conter vinhos antigos e açúcar - para ajuste do volume e do sabor final. Devido à autólise, é cremoso e tem aromas a frutos secos tipo amêndoas e nozes. As borbulhas são mais finas e persistentes.
- Método Charmat: também conhecido como método italiano ou de tanque, tem a toma de espuma no tanque e é então corrigido (licor de tiragem) e engarrafado. Utilizado nos Prosecco, Sekt e Lambrusco. Tem caráter mais fresco e frutal, com aromas característicos de leveduras. Sua pressão interna é menor e as borbulhas maiores.
- Método Asti: Parece com o Charmat, mas as borbuhas são geradas numa primeira fermentação, que é interrompida quando alcança entre 7 e 10% de alcool. É ligeiramente doce e com aromas florais e de pêssego, típicos das uvas da família moscatel.
Confira a explicação detalhada no podcast e as definições no ABC do Simples Vinho.